Fotografia: Rio-Angra dos Reis- José Cardoso Cunha
Teu dorso no teto do espelho
das águas tranquilas da angra.
Deitando tantos segredos
corava a cor de pitanga.
Se desinibia dos medos
na tarde solar das paredes,
ardia de seca na sede,
vertendo o doce da manga.
Na cabeceira vermelha,
incendiada em maneiras,
minava de água na boca.
A casa de beira de estrada,
como oltdoor por reclame,
dizia-te:_Vem amada,
a vida é tão curta, tão pouca,
matar junto com o teu homem,
a sede de que um corpo fala
na carne a que o outro come.
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