A vida é uma magia
despida em alto relevo.
Ela é escola e avenida
uma na outra contida.
É vassourinhas no frevo.
A moça é desinibida.
para quem gosta ela é linda.
Sabendo o quanto é querida,
o sangue lhe corre nas veias.
Nela, como homem menino,
adentra um tal de destino
ferrando o zangão à abelha.
O mel que desce é o tempo,
nele é que tudo se liga
sonoramente em cantiga.
Fervendo a massa em cortejo.
O amor é força sem brida.
Quando vem correspondida
é a goiabada no queijo.
E a felicidade é parida
de dentro de uma barriga
a qual chamamos desejo.
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