Fotografia: Mirador del Contrabando- José Pedro
No real impregnado mergulhei o que sentia.
Craquelê do observado, no mundo fiz moradia;
Desse caco apaixonado entrei noite e sai dia.
La no aonde tudo é certo meu errado principia.
Quando dói fico calado então a língua me afia.
Quando choro o meu choro tem o cloro da azia.
Do amor que trago tanto contrabando a alegria.
Se alguns dos meus recados tem sua fisionomia,
de mim mesmo é que lhes falo se o invento é a poesia.
Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
terça-feira, 16 de abril de 2013
Argonauta ( A olhos nus)
Fotografia: Clark Little
Destemido de nuvens o sol brilha,
no céu claro do meu conhecimento.
Na memória, o embaralho dos momentos,
desliza um mar por sobre a quilha.
Do oceano a felicidade é ilha
e o amor podemos dizer é o vento.
Sua voz me traduz a maresia
E a mazela é o sal do sofrimento.
Na tormenta e na fúria dos temporais
seu olhar que me guia, é mestre arais,
estrelando o polar dos sábios Jônios.
na busca de ancoragem vejo cáis.
Me lembrei que morreu o Marco Antônio,
do seu canto não vibrará mais as cifras,
não sustenta o seu corpo sobre as ripas,
ele brilha agora inerte como o argônio.
Na infância do ontem eu lhe ponho,
na lembrança da paz ele hoje habita.
na praia do desejo deita o sonho
e o real é a aventura mais bonita.
Essa veia é do sangue do artista.
Para terminar o canto pouco falta
deixo qui palavra dita por não dita
O argumento é o devaneio do argonauta.
Destemido de nuvens o sol brilha,
no céu claro do meu conhecimento.
Na memória, o embaralho dos momentos,
desliza um mar por sobre a quilha.
Do oceano a felicidade é ilha
e o amor podemos dizer é o vento.
Sua voz me traduz a maresia
E a mazela é o sal do sofrimento.
Na tormenta e na fúria dos temporais
seu olhar que me guia, é mestre arais,
estrelando o polar dos sábios Jônios.
na busca de ancoragem vejo cáis.
Me lembrei que morreu o Marco Antônio,
do seu canto não vibrará mais as cifras,
não sustenta o seu corpo sobre as ripas,
ele brilha agora inerte como o argônio.
Na infância do ontem eu lhe ponho,
na lembrança da paz ele hoje habita.
na praia do desejo deita o sonho
e o real é a aventura mais bonita.
Essa veia é do sangue do artista.
Para terminar o canto pouco falta
deixo qui palavra dita por não dita
O argumento é o devaneio do argonauta.
domingo, 14 de abril de 2013
Filosofando no circo da alma
Fotografia: Filosofando- Cleber Fernandes
O cheiro doce da fruta da feira que trouxe o outono.
Na fúria rápida do tempo digital do relógio,
também trouxe, em nome da crueldade de Kronus,
o inteiro entorse da luta sem eira, nem beira, nem sono, nem pódio.
Eu confessional, que fui sagrado pela corte real do mundo de Momo,
aonde a alegria insiste nas formas daquilo que é bom,
vou buscando a vida no seio das forças sem julgo, sou único dono.
Ressignificando a existência, faço soma à divindade de Aion.
Pois se essa existência não é dádiva, sem dúvida ela é ávida
na essência; Resistente, ela é livre no feito entre um e outro jeito.
O sorrir e o carpir se abraçam no esquerdo de dentro do peito.
Do sujeito entrecortado entre o pão, a comédia e a arte dramática,
vou buscar o melhor; Se a felicidade é o fim objeto da prática!
O cheiro doce da fruta da feira que trouxe o outono.
Na fúria rápida do tempo digital do relógio,
também trouxe, em nome da crueldade de Kronus,
o inteiro entorse da luta sem eira, nem beira, nem sono, nem pódio.
Eu confessional, que fui sagrado pela corte real do mundo de Momo,
aonde a alegria insiste nas formas daquilo que é bom,
vou buscando a vida no seio das forças sem julgo, sou único dono.
Ressignificando a existência, faço soma à divindade de Aion.
Pois se essa existência não é dádiva, sem dúvida ela é ávida
na essência; Resistente, ela é livre no feito entre um e outro jeito.
O sorrir e o carpir se abraçam no esquerdo de dentro do peito.
Do sujeito entrecortado entre o pão, a comédia e a arte dramática,
vou buscar o melhor; Se a felicidade é o fim objeto da prática!
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