Citações

A palavra é o fio de ouro do pensamento.


SÓCRATES

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Carne de pescoço ( Banguelê)

Fotografia: Verás que um filho teu não foge à luta - Roberto Cunha
Essa rima pode não ter a sina nobre,
mas se quer que o povo cobre
atitude ou solução.
Esse povo que é de maioria pobre,
leva a vida sem que sobre,
não quer mais corrupção.

Ninguém pode em estado paralítico,
nesse tão momento crítico,
ver sair pelo ladrão.
Tudo aquilo que amealham com impostos,
o que é meu, é seu, é nosso,
nas asas de um avião.

Empreiteiros têm adendo no contrato,
numa falta de recato,
político é regatão.
CGU tem que olhar para esses fatos,
mostrar limpos esses pratos,
por as culpas na prisão.

Quem roubou  no silêncio vídeo é bis,
tal pai tal filha Roriz,
o fez sem sentir remorso.
Já é hora de fazer uma faxina,
vamos todos para esquinas,
a resolver esse troço.

Dona Dilma por quem mantemos estima,
tem que agir mais as meninas,
sem ser apenas verniz.
Inativo o congresso é um infeliz,
desde os tempos do Assis,
essa carne é de pescoço.

domingo, 11 de setembro de 2011

Concórdia ( Barril Diógenes)

Fotografia- O Globo
Daquele momento de intolerância eu ainda me lembro.
Os povos se estranham únicos na epiderme da Géia.
São nomes da Euro, Américo, Indo, Ásio, Afro colmeia.
Tensão em explosivo terror  de outro negro Setembro.
A história tem fogo, tem ferro, e tem rosto feroz de alcateia.
O homem é o lobo do homem e o teme manembro.
A desigualdade divide os custos entre todos os seus membros.
O choro escorre nas águas do Marco Zero diante plateia.
A dor tem na guerra a cor de maior tom agora.
A dignidade é dispare nos povos e nas suas tantas crenças.
Primavera do mundo se quer, e toda língua sem avença
cria traumas, custa vidas, faz feridas em quem chora.
Quem não sabe conviver com os seus aflora diferenças.
No memorial das lembranças o ódio emoldura a história.
Aonde a guerra é a conquista unipolar do que seria a glória,
caem torres de impérios em mistérios de qualquer endoença.
Lado a lado se vêm as vitimas das vitimas das vítimas,
consolados por princípios éticos em crua disparidade.
Cantam hinos em Manhattan e outras mais tantas cidades.
Como é trágico o embate de fogo eterno das ilegitimidades.
A nuvem e a fumaça mata gente inocente nessa insanidade.
A memória mundial de onze de Setembro é terna e crítica,
Para quem quer no mundo o melhor dessa tal geopolítica.
É tempo de pensar na busca da paz com credibilidade.