Fotografia: Velho Chiado- Nuno Chaves
Nas terras por onde desce o rio Tejo,
da língua que herdamos de Camões.
Calipígios portugueses oferecem,
à visita habitude em privilégio.
Bagaceira aveludada sem limões,
sob o câmbio favorável dos centavos,
ombreando por ser par, dois corações,
pois espero, o meu amigo acompanhado.
Por amor que lhe motive as razões,
com as bençãos do poeta José Régio.
Privilégio estar entre os aldeões
que produzem um tal vinho tão sobejo.
Esbanjando o bacalhau entre glutões,
depois disso, na amada cabe um beijo.
E no desejo a mais feliz das uniões.
Embalados pela uva Trincadeira,
sob o cantos destemido de um fado,
façam jus melhor dessa brincadeira.
Esbaldando nesses merecidos fatos.
Foi ao fim, amigo meu, Luiz Gustavo.
Ousou tempo com um prazer sem recato
Bebeu um gole em Vila nova de Gaia
Espero eu que essa coisa bem te caia,
para melhor cuidar de tanto agravo.
Fez um tour pelas adegas também.
Com umas ginjas e o bom serra D'estrela
Foi ao tombo, lá na torre de Belém.
Depois disso foi ver casa de Pessoa.
Se curtas foram ferias, bom vive-las
em tudo que te seja coisa boa.
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