Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Militarização e questão social ( Barril Diógenes)
Uma nova estética de protesto se instalou na sociedade brasileira.
A juventude nos aponta, nessa nova forma, uma latente revolta popular.
Os velhos instrumentos militares conservadores são insistentemente usados,
criminalizando-a, mas já não têm efeito funcional como inibidores de movimentos sociais.
O estado democrático de direito deve ser o maestro desse embate entre forças.
A polícia e a política novamente se abraçam, se é que já se desenlaçaram um dia.
O velho e o novo se chocam, são batalhões em ação e reação, o que é Liberdade?
A consistência jurídica construída como proteção dessas relações
é rompida a pedradas e a bala aonde a constituição é pequeno detalhe,
num embate entre a borracha e as pedras portuguesas do Brasil.
A vida segue seu rumo, há truculência no meio da rua, está pegando fogo.
A coisa é pública..
domingo, 13 de outubro de 2013
Bactéria doida (O olhar da carranca)
1999- Sebastião Salgado
No teto o branco, sob a sanca, o lustre,
de cuja luz vazia escorre o tempo e só.
A vida para sua atitude, plena e física,
e a realidade contaminada, é tísica,
como é o bacilo a ser derrota, o Koch.
Nesse vazio reina a bactéria doida,
reina invasiva, lerda e lesionária.
Comum aos pobres povos ela se acoita,
entre o descaso e a saúde precária.
Invasiva, deletéria tanatológica e afoita.
Sob o teto calvo do homem resta a sede,
aonde o antibiótico é de domínio público.
Essa solidão madruga e tece tais paredes,
formando as janelas qual o vão mais lúcido.
Retirando a fórceps esse intruso súbito.
Quanta introjeção, fisioterapia,
lenta solução, falta de harmonia,
de cuja vazão jaz sentido único.
Tanta é a solidão, tanta é a alopatia
tanta é expectativa de uma solução.
A jogar no chão essa tal moléstia,
muita paciência, quase tibetana.
Quando isso é tudo o quase que me resta,
trágico contágio, desvirtude urbana,
fora com essa besta bacteriana.
No teto o branco, sob a sanca, o lustre,
de cuja luz vazia escorre o tempo e só.
A vida para sua atitude, plena e física,
e a realidade contaminada, é tísica,
como é o bacilo a ser derrota, o Koch.
Nesse vazio reina a bactéria doida,
reina invasiva, lerda e lesionária.
Comum aos pobres povos ela se acoita,
entre o descaso e a saúde precária.
Invasiva, deletéria tanatológica e afoita.
Sob o teto calvo do homem resta a sede,
aonde o antibiótico é de domínio público.
Essa solidão madruga e tece tais paredes,
formando as janelas qual o vão mais lúcido.
Retirando a fórceps esse intruso súbito.
Quanta introjeção, fisioterapia,
lenta solução, falta de harmonia,
de cuja vazão jaz sentido único.
Tanta é a solidão, tanta é a alopatia
tanta é expectativa de uma solução.
A jogar no chão essa tal moléstia,
muita paciência, quase tibetana.
Quando isso é tudo o quase que me resta,
trágico contágio, desvirtude urbana,
fora com essa besta bacteriana.
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