Fotografia:Dia da Mulher- Manuela Monteiro
Da mulher se recria a vida, na vida se procria a chama da luz humana,
onde o orgasmo se aflita em possibilidades do corpo e da gênese,
mas também nela se instala a lembrança e a saudade e o instante,
Natureza maior da cumplicidade e da troca, em dádiva radiante e sacana.
Ser humano feminino, parcela da humanidade e dela sua gestante.
Ousadia maior da natureza, é sua face metade de útero e beleza,
como o desejo da espécie, como seu colo de proteção, sua razão.
Mulher é a certeza da primavera em germinar a próxima floração,
onde o que é sensível á flor em macia pele se instala abraçante.
No abraço da vida em seu corpo, a espécie se explica em delicadeza.
Mas não se explica apenas na cama, mas não se explica apenas nos sonhos.
Mas não se explica apenas nos sentidos, da realidade de óvulo e de sangue.
Uma mulher se explica inteira sem permitir que a existência seja exangue.
pobre daqueles que à elas temam, sofrem da misoginia, essa pobre gangue,
sofrem de entende-la pouco, como pouco se sabem de si, isso é medonho.
Na mulher é que melhor se cosem as tecituras do silêncio oculto.
Nela o mesmo olhar do mundo se descortina de forma intensa e generosa.
Como brisa, como ceio, ventre, perfume, persistência e muita prosa.
Não há como amanhecer apenas um dia a esse mistério, comum à rosa
aberta a um sorriso único da múltipla graça dos lábios adultos .
Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
quinta-feira, 8 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
Parceira (perna bamba é do Samba)
Fotografia: Se da amada estás ausente- Luiz
Todos estão indo depressa,
onde eu vou bem devagar.
Uns têm o sorriso de fresta,
da coerência as avessas,
comum ao medo de amar.
Avesso ao gatilho da besta,
desprezo o que não presta,
pois se a vida me resta,
habita o seu olhar.
Com a virtude canhesta
exposta e manifesta,
é dessa forma modesta
que eu vivo de te amar.
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terça-feira, 6 de março de 2012
Cefalalgia ( A olhos nus)
Fotografia: Água viva- Sátiro Sodré
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Ao conto do Bestiário de Cortazar, pode se somar um ponto; Aonde o tonto Gládio come a besta fera, criando o animal de passagem, desinibido na sua própria fertilidade de imaginação.
Apenas um comentário é pouco quanto ao lugar, a cena, o depositário desse poder, dessa magia desenfreada, desse golpe de condão.
O quanto a Cefalalgia fabrica seu machucar, trazendo nesse produto o condutor bis da emoção.
Animados ficam em par: Asas, pelos, patas, braços, bicos, escamas, fuselagens, olhos, focinhos, pelagens desejos em tramas, carinhos, valores em líquida consideração.
Atarefados de seus aprontos saem do lar. Conquistas, disputas, beijos, os arrivistas em chamas.
Nos anos do seculo XXI do chamado Jesus Cristo, logram os possuídos, por seus troféus de bravura.
O homem e o animal do homem se fundem a olhos vistos, gerando nessa atitude as agulhas da costura. Estes serão seus próprios filhos! Na continuação de um está o outro, dentro do outro, dedo do outro.
É um outro, o novo animal que o assume, na falência de carne da cultura disforme.
Depenado de suas asas, tosquiado de seus pelos, amputado de suas patas, descamado de escamas.
Na forjadura dessa fábrica, discute de novo o risco Darwin dos primatas, refazendo sua compostura numa outra estatura, a miscigenada criação da sentidos à criatura.
Carregando em si, as conquistas e seus preços, sua lógica, sua ecologia, como um facho íntimo de seus nascituros. Projetando genética imagem naquilo que só posteriormente será conhecido como futuro.
Titãs em suas cabeças de dinossauro, restauro de uma Berlim sem seus muros. verdugo Chines entre a muralha e os musgos. Tanto é o mar e tamanha é a terra.
No entanto há outros, que têm minaretes salientes, e se explodem imolados nas causas e nas crenças.
Nada disso emperra o acuro, ou evita que se Prossiga a ejeção coronal, enquanto esse fruto é maduro.
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Ao conto do Bestiário de Cortazar, pode se somar um ponto; Aonde o tonto Gládio come a besta fera, criando o animal de passagem, desinibido na sua própria fertilidade de imaginação.
Apenas um comentário é pouco quanto ao lugar, a cena, o depositário desse poder, dessa magia desenfreada, desse golpe de condão.
O quanto a Cefalalgia fabrica seu machucar, trazendo nesse produto o condutor bis da emoção.
Animados ficam em par: Asas, pelos, patas, braços, bicos, escamas, fuselagens, olhos, focinhos, pelagens desejos em tramas, carinhos, valores em líquida consideração.
Atarefados de seus aprontos saem do lar. Conquistas, disputas, beijos, os arrivistas em chamas.
Nos anos do seculo XXI do chamado Jesus Cristo, logram os possuídos, por seus troféus de bravura.
O homem e o animal do homem se fundem a olhos vistos, gerando nessa atitude as agulhas da costura. Estes serão seus próprios filhos! Na continuação de um está o outro, dentro do outro, dedo do outro.
É um outro, o novo animal que o assume, na falência de carne da cultura disforme.
Depenado de suas asas, tosquiado de seus pelos, amputado de suas patas, descamado de escamas.
Na forjadura dessa fábrica, discute de novo o risco Darwin dos primatas, refazendo sua compostura numa outra estatura, a miscigenada criação da sentidos à criatura.
Carregando em si, as conquistas e seus preços, sua lógica, sua ecologia, como um facho íntimo de seus nascituros. Projetando genética imagem naquilo que só posteriormente será conhecido como futuro.
Titãs em suas cabeças de dinossauro, restauro de uma Berlim sem seus muros. verdugo Chines entre a muralha e os musgos. Tanto é o mar e tamanha é a terra.
No entanto há outros, que têm minaretes salientes, e se explodem imolados nas causas e nas crenças.
Nada disso emperra o acuro, ou evita que se Prossiga a ejeção coronal, enquanto esse fruto é maduro.
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