Sheila Nogueira- Lua e Sol
Um homem que é da noite,
casado com a mulher do dia,
paga caro a sua sorte
por tamanha assimetria.
Posta entre a noite e a manhã
se enamora a madrugada.
Quem dela tem a alergia
ao contágio, vicio, mais-valia
nessa hora da magia,
devia estar acordada.
Pois quando seu homem chega,
com lua e estrelas nos bolsos,
nas calças o amor a rosto.
Intumescido ao gosto
da fome apaixonada.
Esconde um amor enorme.
Nessa hora ela dorme...
Ela dorme..., Ela dorme...,
E mais nada.
.
Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
O amor embriagado(perna bamba é do samba)
Bêbabos José Malhoa-1907
Caipirinhas de sonhos
Dois chopes de ilusão
Wiskys em gelo banho
Sakê congela a razão
Magníficas amigas
Dois cognacs bons de briga
Taças de vinho à mão
Vodka junto com lima
Também pode ter limão
Doses de Gin na auto estima
Rum cubano sem embargo
Stainheguer na língua
Tequila de um belo trago
Outra Aguardente bem vinda
Bagaceira Saramago
Cevejas em neve alpina
Um kirsch de adrenalina
Em um cointreau de afagos
Goladas muito absinto
Aquavit à felina
Pisco ao dizer que minto
Cachaça de meia esquina
Genebra do meu afinco
Licor de ver as meninas
Grappa saudosa paixão
armagnac sustenido
Champagne cheia de rimas
Calvados meu coração
Mais todo remédio vindo
do boteco do arlindo
Eu trago ao pedir perdão
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
Caipirinhas de sonhos
Dois chopes de ilusão
Wiskys em gelo banho
Sakê congela a razão
Magníficas amigas
Dois cognacs bons de briga
Taças de vinho à mão
Vodka junto com lima
Também pode ter limão
Doses de Gin na auto estima
Rum cubano sem embargo
Stainheguer na língua
Tequila de um belo trago
Outra Aguardente bem vinda
Bagaceira Saramago
Cevejas em neve alpina
Um kirsch de adrenalina
Em um cointreau de afagos
Goladas muito absinto
Aquavit à felina
Pisco ao dizer que minto
Cachaça de meia esquina
Genebra do meu afinco
Licor de ver as meninas
Grappa saudosa paixão
armagnac sustenido
Champagne cheia de rimas
Calvados meu coração
Mais todo remédio vindo
do boteco do arlindo
Eu trago ao pedir perdão
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
segunda-feira, 1 de março de 2010
Parido( o trago da seda)
A poesia da América- 1943 -Salvador Dali
.
Um poema é só um papel
O poeta é só o avião
A palavra é só o ilho
Dois ouvidos, par de trilhos
O destino é sem estação
A escrita tem um vel,
que a poesia joga no chão
Inseminada de brilho
Ganha mundo, em seu delírio
de outra significação.
Se o poema é andarilho,
desencaminha a solidão.
Rasga espaço, faz rastilho
com seus pés, segue impio.
Queima o sótão da razão.
A língua em fogo anel
traz a alucinação.
Abrindo o ventre dos sentidos,
conscientes ou escondidos,
queima a tal desilusão.
Pode ser assim ou não...
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