Fotografia: Moqueca Capixaba- Luiz Henrique
Bem que pode rolar uma salsinha.
Para perfumar um boquet manjericão.
Junto disso picar cebolas bem fininhas.
Sem chorar as tristezas da vida no fogão.
Se quiser pode pedir pimenta da vizinha.
Depois descascar um vermelho pimentão.
Peneirar três colheres, das boas, de farinha.
Reservar a cabeça, no caldo, pro pirão.
Um tomate cortado em cubinhos ou tirinhas.
Para tudo se espreme o sumo de um limão.
Tem um alho poró anelado em fatias.
Mais dois dentes de alho picados com paixão.
Cinco folhas de sálvia e alfavaca bem verdinhas.
Depois disso limpar, meio quilo, o camarão.
Também tem pimenta do reino moidinha.
O molho de tomate na manha de antemão.
Juntar à aquela salsa um maço de cebolinha.
Botar agua no fogo e ferver o caldeirão.
azeite extra de boa origem advinha.
Se a rima é pobre, no sal, é uma degustação.
Quem não tiver Namorado no dia faz Tainha.
A cerveja gelada antecipa um violão.
Deixe o samba rolar, no quintal, toda a tardinha
A felicidade encantará à barriga e ao coração.
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