Citações

A palavra é o fio de ouro do pensamento.


SÓCRATES

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pirata não bebe sopa ( Barril Diógenes)

Fotografia: O pirata- Afonso da Costa Lopes

Pirataria na Grécia
Pirataria em Roma
Pirataria na França
Pirataria na Pérsia
Piratas desde Sodoma
Pirataria avança
Pirataria Inglesa
Piratas na Amazônia
Piratas sob a mesa
Piratas na Patagônia
Pirataria na China
Piratas no Paraguai
Pirata ali na esquina
Piratas vêm de Changai
Piratas tem no Caribe
piratas tem na Somália
Piratas de black-Tie
Pirata em Maracangalha
Piratas em Varre e Sai
Pirata que usa faca
Pirata de canivete
Piratas de Web é nata
Piratas de internet
Pirata de barba rocha
Pirataria em Cancún
Pirata não bebe sopa
Pirata gosta é de Rum
mauro-paralerpoesiabastatercalma

São Sebastião do Rio( Perna bamba é do samba)

Fotografia:São Sebastião do Rio de Janeiro-João Galdenzi


O sol lá fora e o céu inteiro.
O Estácio em par no coração.
Quem tem no Santo padroeiro
O guardião do Rio de janeiro
Saúda a São Sebastião.
Oxóssi, Orixá da fartura,
sincretizando une a cultura,
fundada no Cara de Cão.

Essa cidade prazenteira,
cheia de praias pelas beiras,
florestas e a pedra do Pão.
Nos subúrbios, na baixada,
tem namorado e namorada,
e o Samba faz habitação.
Pelos botecos nas calçadas,
O churrasquinho e a gelada
lavando a comemoração.

O dia escorre em feriado.
Serpenteando a procissão
O cardeal engalanado.
O redentor sempre ao seu lado,
faz da cidade um só cordão.
No asfalto ou nas colinas,
nas casas ou nas esquinas,
o Rio é o olhar da Nação

Sebastião esse soldado,
guerreiro mor municipal,
protege do Leme ao Pontal,
do Jacaré ao Encantado.
Com o corpo assim todo flexado,
guarda o Rio em quatro lados,
prenunciando o Carnaval.
Mauro-Paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Na Boa ( O trago da seda

                                                                               Fotografia: Prato do dia - Maria da C. Fernandes de oliveira
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Meu caro amigo Carluxo
O que se leva na vida
não é o que seja ferida,
pois respira-la é um luxo.
Põe energia no empuxo
Meu caro amigo, se liga,
desfaça de suas brigas,
encha de afeto o bucho.

Vou eu dizer o que acho,
toda tristeza tem custo.
Não vá honra-la com busto.
A vida é um único facho.
Fique ligado no engajo
O sangue é único fluxo.
desdenhe-se de todo susto
Na acidez dos seus graxos.

O  poema é incomplexo,
O teto não é tão baixo,
findando o verso de resto.
O amor é um doce de tacho,
Dedique-se a ele qual ducha.
Com sorriso, com esculacho.
Só assim ele te puxa,
no eixo dos seus abraços.

Não perca o tempo, esse bruxo,
porque depois não tem resto.
O mundo não tem cabresto,
nem tudo nele é honesto.
Não o tome por injusto,
Seja um feliz manifesto.
meu caro amigo oculto,
estima não tem protesto.
Mauro-paralerpoesiabastatercalma