Fotografia: Prato do dia - Maria da C. Fernandes de oliveira
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Meu caro amigo Carluxo
O que se leva na vida
não é o que seja ferida,
pois respira-la é um luxo.
Põe energia no empuxo
Meu caro amigo, se liga,
desfaça de suas brigas,
encha de afeto o bucho.
Vou eu dizer o que acho,
toda tristeza tem custo.
Não vá honra-la com busto.
A vida é um único facho.
Fique ligado no engajo
O sangue é único fluxo.
desdenhe-se de todo susto
Na acidez dos seus graxos.
O poema é incomplexo,
O teto não é tão baixo,
findando o verso de resto.
O amor é um doce de tacho,
Dedique-se a ele qual ducha.
Com sorriso, com esculacho.
Só assim ele te puxa,
no eixo dos seus abraços.
Não perca o tempo, esse bruxo,
porque depois não tem resto.
O mundo não tem cabresto,
nem tudo nele é honesto.
Não o tome por injusto,
Seja um feliz manifesto.
meu caro amigo oculto,
estima não tem protesto.
Mauro-paralerpoesiabastatercalma
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