Nessa terra tão sofrida onde reina um genocida viciado em mamata,
devastação é avenida, muito pouco vale a vida, pra não dizer vale nada.
Nas calçadas aonde habita tanta gente a perder vida no debacle da nação,
tem comando dessa lida de traição indevida, reina um falso capitão.
As burras bancas vão cheias e a fome aqui campeia no lixo de caminhão,
quem disse o petróleo é nosso vai ficar com os destroços e com o custo final.
Essa é a história indigente de quem pensava ser gente no saque neoliberal.
O abraço da serpente vai quebrando o ser vivente sorvido como animal
sob ordens de inglês fluente a coturnos indecentes desse torrão nacional
agachados e obedientes, togados subservientes a serviço transnacional
entregam aneis e dedos, desvendam os seus segredos dentro da noite fatal.
Mas há nesse povo a semente que germinará valente reproduzindo união
e os falsos patriotas, profetas da ilusão, comerciantes da fé e entreguistas, esses pagarão.