Ah criatura !
A polissemia
é uma doença dos poetas.
E não tem cura.
Deve ser tratada
com doses ininterrúptas
de imaginação,
bem miscigenada.
No desvario
o poeta lambe a fenda
da linguagem,
até o delírio.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Acaso da vida (O analfabeto Poético)
Fotografias: Meu olhar diz tudo & Trago as marcas da vida no rosto M. Luísa
A vida não tem dignidade, quem tem dignidade são os homens!
Substância subjetiva, alienável e passível de precariedade.
O que a vida tem é pulsão de continuidade, realejo de fertilidade nessa continuação.
Seja ela divindade ou acaso cósmico, não tem conceito ou sequer propriedade.
Ela é ela própria, vista toda ou parte, por pedaço, ou por metade.
Quem tem vida, nasce e vive com a simples realidade da água que corre, do ar da respiração. Parte é repartição da biodiversidade, parte é sua destruição.
Se tem pão, roupa, casa, saber, cultura, saciedade ou razão,
isso já é do campo da sobrevivência. Isso é ecologia social.
A vida surge pelo desejo, uma outra escala cromática musical.
Na acidental divisão da natalidade, vida é conspiração da natureza.
Aos que dela pedem é dada a indignação falada. Nessa ordem há a horda dos deserdados de acumulação, são os sem nada.
Miseráveis estão ausentes da sua fartura na distribuição.
Lotados nos albergues das calçadas, ou nas anestesias da virtualidade da televisão.
Mas isso também é uma outra questão.
A vida é de todos, e tem a felicidade dela mesma. Contida num gesto de olhar a lua, num cheio, numa noite estrelada. Por um mínimo que se veja, ela faísca e explode, mostrando sua beleza plena. Grandiosa e singela, é assim no resultado da sua inteireza.
Vida não tem dignidade, quem tem dignidade são os homens!
A vida se vale é da sua própria grandeza.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
A vida não tem dignidade, quem tem dignidade são os homens!
Substância subjetiva, alienável e passível de precariedade.
O que a vida tem é pulsão de continuidade, realejo de fertilidade nessa continuação.
Seja ela divindade ou acaso cósmico, não tem conceito ou sequer propriedade.
Ela é ela própria, vista toda ou parte, por pedaço, ou por metade.
Quem tem vida, nasce e vive com a simples realidade da água que corre, do ar da respiração. Parte é repartição da biodiversidade, parte é sua destruição.
Se tem pão, roupa, casa, saber, cultura, saciedade ou razão,
isso já é do campo da sobrevivência. Isso é ecologia social.
A vida surge pelo desejo, uma outra escala cromática musical.
Na acidental divisão da natalidade, vida é conspiração da natureza.
Aos que dela pedem é dada a indignação falada. Nessa ordem há a horda dos deserdados de acumulação, são os sem nada.
Miseráveis estão ausentes da sua fartura na distribuição.
Lotados nos albergues das calçadas, ou nas anestesias da virtualidade da televisão.
Mas isso também é uma outra questão.
A vida é de todos, e tem a felicidade dela mesma. Contida num gesto de olhar a lua, num cheio, numa noite estrelada. Por um mínimo que se veja, ela faísca e explode, mostrando sua beleza plena. Grandiosa e singela, é assim no resultado da sua inteireza.
Vida não tem dignidade, quem tem dignidade são os homens!
A vida se vale é da sua própria grandeza.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
Assinar:
Postagens (Atom)