Fotografia: Sequencia - André Cameron
O arco do tempo faz a memória
hereditariamente per si.
Excluindo quem dela é notória
deselegância ao existir.
A conta final dessa história,
a qual vivemos por reproduzir,
nossa genética arbórea,
cujo Genoma nos diz
que uma sequente vitória,
codificada em diretriz,
faz da vida compulsória,
guerreira qual flor de lis.
Cuja única trajetória
nos destina a ser feliz.
Mas sendo contraditórias
as forças da realidade,
às vezes tem palmatória,
vem o dragão da maldade.
Não basta jaculatória,
Preciso é tenacidade.
Vivemos sem moratória,
o predestino é a senilidade.
Ao juizo é a declinatória
da Juventude na eternidade.
Por força eliminatória
uma e outra se invadem,
e essa luta por glória
nos destina à felicidade.
Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
sábado, 20 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Fome de ser ( Olhos nus)
Fotografia: Quimera olhando Eiffel- Gabriel Martins
Você tem fome de ser
um boque de belas cores.
Mas quantas e quantas dores
compõem de fato você?
Nesse perfume de flores,
comum a um cara, o que
um comercial de TV,
compõe nos seus bastidores?
Você não sabe o prazer,
de refazer os valores,
à luta dos estentores,
na voz que fala o sofrer.
Pareço mesmo uma fera
A monstruosa Quimera
das ilusões, são janelas,
pintadas em aquarela,
No coração de quem vê.
Quando seus beijos são lágrimas,
causadas assim tão cedo,
fotografo em mim o seu medo
de um vacilo matinê.
Não há lugar para lástimas
não cabe nenhum segredo
que se aponte com o dedo,
a um solitário Zabelê.
Você tem fome de ser
um boque de belas cores.
Mas quantas e quantas dores
compõem de fato você?
Nesse perfume de flores,
comum a um cara, o que
um comercial de TV,
compõe nos seus bastidores?
Você não sabe o prazer,
de refazer os valores,
à luta dos estentores,
na voz que fala o sofrer.
Pareço mesmo uma fera
A monstruosa Quimera
das ilusões, são janelas,
pintadas em aquarela,
No coração de quem vê.
Quando seus beijos são lágrimas,
causadas assim tão cedo,
fotografo em mim o seu medo
de um vacilo matinê.
Não há lugar para lástimas
não cabe nenhum segredo
que se aponte com o dedo,
a um solitário Zabelê.
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