Fotografia: Sequencia - André Cameron
O arco do tempo faz a memória
hereditariamente per si.
Excluindo quem dela é notória
deselegância ao existir.
A conta final dessa história,
a qual vivemos por reproduzir,
nossa genética arbórea,
cujo Genoma nos diz
que uma sequente vitória,
codificada em diretriz,
faz da vida compulsória,
guerreira qual flor de lis.
Cuja única trajetória
nos destina a ser feliz.
Mas sendo contraditórias
as forças da realidade,
às vezes tem palmatória,
vem o dragão da maldade.
Não basta jaculatória,
Preciso é tenacidade.
Vivemos sem moratória,
o predestino é a senilidade.
Ao juizo é a declinatória
da Juventude na eternidade.
Por força eliminatória
uma e outra se invadem,
e essa luta por glória
nos destina à felicidade.
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