Nossa cidade do Rio de Janeiro.
Farol brasileiro de embarcação.
Faz aniversário, vai ter feijoada,
batuque em boteco, carne no braseiro.
Santo padroeiro, lendário Engenhão.
Cidade que a mim é sempre capital.
Da praia do Leme e do Boqueirão.
Aldeia campista, Estácio e Central.
Da escada da Penha, da Vista Chinesa.
De Santa Teresa, de açúcar no pão.
Rio de afetos, Rio carioca,
daqui se evoca o clamor nacional.
Cidade despida em suas belezas,
mistura de gente na orla que beiro.
Do sorriso largo, do jeito maneiro,
presente, cordato e também brincalhão.
Pois essa senhora, que hoje é nossa,
tem no santo nome São sebastião.
Hoje comemora com seu jeito prosa,
com ginga no passo, faceira e gostosa,
pulsando energia é toda coração.
A maravilhosa já se diz canção.
É ela a menina que passa na cena,
ela que fascina, ela é Ipanema.
Cidade de areia de pedra e de mar.
Cidade de samba e suor popular.
Cidade que é minha, e sua, e de todos.
Vila Kosmos de gente Leblon e Vaz lobo.
Cidade floresta de comunidades,
mais bela que é esta entre todas cidades.
Quadricentenária do engenho novo.
Tão feita de sol e de chope no bar.
Feição colorida, pagode em Irajá.
Cidade centelha, alegria de um povo.
Cidade que eu sempre haverei de amar.