Capa de disco/Design for LP cover: Chega de Mágoa/No More Sorrow, Vários/Various- Elifas Andreato
Em memória de Chico Mário
A língua da música esta lambendo meus ouvidos agora,
Isso tira cracas de dentro dos meus pensamentos.
Notas musicais organizam minha paz de dentro para fora.
Mudam os gabaritos que engenharam o indivíduo a tempos.
Quando uma música toca, em mim dilui qualquer tormento,
restaurando os tons à vida pelas claves soltas mais sonoras.
Se um instrumento toca é algo maior que brisa a vento.
Sobre as pautas dançam em harmonias, minha alma junto com o meu centro.
Um solo de guitarra grafa a fender fotos de porta retratos;
Prometendo o salto surpresa implícito no rítimo dessa nau felicidade.
Entra o conversar de cordas, couros, paletas e metais, tudo me invade.
Metamorfoses singram meu espírito e a calma é o tento.
Até que esse velho marinheiro de cais, cidadão de corpo hiato,
voe emoções chorando um improviso Sebastian Bach de alarde.
Como um pássaro de sons impregnado desses instrumentos.
Tudo então se alinha ao salto, à solução fina do sax Pixinguinha.
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Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Crooner (O analfabeto poético)
A voz do Milton
é trompete de Miles.
Parece um rio
de sonoridade.
O trompete
Miles na voz
do Milton,
enche o vazio,
dá felicidade.
O Milton Miles.
O Miles Milton.
Mil tons.
Mil Davis.
Mil dádivas.
O improviso é o sopro
Para quem quer se soltar........
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Entrando de sola ( O analfabeto poético)
O que empenho para viver
é uma vida
O que venho para contar
é uma história
Se o que trago para sorrir
Fazem feridas
O que tenho para chorar
são minhas glórias
A minha palavra sim
é atrevida
Meu abraço dedico
à escória
Se você não me vê
não deixo pistas
Vai ter que puxar
pela memória
Nenhuma saudade
é idealista
Nenhuma maldade
me degola
Resiliência se paga
so a vista
Para quem não me crê
já fui embora
Se o carinho não tem
rota prevista
É que o amor foi poeira
que evapora
No caminho não tenho
avalistas
Em cada passo que dou
faço o agora
Nos sapatos que uso
pisa um artista
Trazendo o assombro
em suas solas
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é uma vida
O que venho para contar
é uma história
Se o que trago para sorrir
Fazem feridas
O que tenho para chorar
são minhas glórias
A minha palavra sim
é atrevida
Meu abraço dedico
à escória
Se você não me vê
não deixo pistas
Vai ter que puxar
pela memória
Nenhuma saudade
é idealista
Nenhuma maldade
me degola
Resiliência se paga
so a vista
Para quem não me crê
já fui embora
Se o carinho não tem
rota prevista
É que o amor foi poeira
que evapora
No caminho não tenho
avalistas
Em cada passo que dou
faço o agora
Nos sapatos que uso
pisa um artista
Trazendo o assombro
em suas solas
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Do amor (imails da Jô)
Imail enviado por Jô a escrava do amor
O amor é como a dor de um samba
unindo o olhar de duas pessoas
pelas pontas de uma corda bamba
.
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O amor é como a dor de um samba
unindo o olhar de duas pessoas
pelas pontas de uma corda bamba
.
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domingo, 5 de setembro de 2010
Affair ( O analfabeto poético)
Desejei seu beijo em vão,
pois ele era fumaça.
Fiquei no caminho do não,
sei bem o que nos afasta.
Francisco diz na canção,
um poeta quando passa,
sabe ver na escuridão. -
Mais uma cena se embaça,
mais uma desilusão.
Feliz não sou quem lhe faça,
vou guardar meu coração.
Mas esse olhar de vidraça, Dos seus olhos já sem graça,
vai ficar sem solução.
Se a vontade por pirraça,
formar brasa em seu colchão,
se o dia for o da caça,
se lhe faltar com a paixão,
não se envergonhe em ameaça,
utilize os dedos da mão.
Pode vir prazer aguaça-
até escorrer pelo chão.
Mas esse medo que afasta, vai te morder como um cão
Enquanto em meus braços graça
o Abraço do violão,
Eu canto um samba que laça
o seu calor solidão.
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Enquanto em meus braços graça
o Abraço do violão,
Eu canto um samba que laça
o seu calor solidão.
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