O que empenho para viver
é uma vida
O que venho para contar
é uma história
Se o que trago para sorrir
Fazem feridas
O que tenho para chorar
são minhas glórias
A minha palavra sim
é atrevida
Meu abraço dedico
à escória
Se você não me vê
não deixo pistas
Vai ter que puxar
pela memória
Nenhuma saudade
é idealista
Nenhuma maldade
me degola
Resiliência se paga
so a vista
Para quem não me crê
já fui embora
Se o carinho não tem
rota prevista
É que o amor foi poeira
que evapora
No caminho não tenho
avalistas
Em cada passo que dou
faço o agora
Nos sapatos que uso
pisa um artista
Trazendo o assombro
em suas solas
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
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