Desejei seu beijo em vão,
pois ele era fumaça.
Fiquei no caminho do não,
sei bem o que nos afasta.
Francisco diz na canção,
um poeta quando passa,
sabe ver na escuridão. -
Mais uma cena se embaça,
mais uma desilusão.
Feliz não sou quem lhe faça,
vou guardar meu coração.
Mas esse olhar de vidraça, Dos seus olhos já sem graça,
vai ficar sem solução.
Se a vontade por pirraça,
formar brasa em seu colchão,
se o dia for o da caça,
se lhe faltar com a paixão,
não se envergonhe em ameaça,
utilize os dedos da mão.
Pode vir prazer aguaça-
até escorrer pelo chão.
Mas esse medo que afasta, vai te morder como um cão
Enquanto em meus braços graça
o Abraço do violão,
Eu canto um samba que laça
o seu calor solidão.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
Enquanto em meus braços graça
o Abraço do violão,
Eu canto um samba que laça
o seu calor solidão.
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