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A palavra é o fio de ouro do pensamento.


SÓCRATES

domingo, 11 de setembro de 2011

Concórdia ( Barril Diógenes)

Fotografia- O Globo
Daquele momento de intolerância eu ainda me lembro.
Os povos se estranham únicos na epiderme da Géia.
São nomes da Euro, Américo, Indo, Ásio, Afro colmeia.
Tensão em explosivo terror  de outro negro Setembro.
A história tem fogo, tem ferro, e tem rosto feroz de alcateia.
O homem é o lobo do homem e o teme manembro.
A desigualdade divide os custos entre todos os seus membros.
O choro escorre nas águas do Marco Zero diante plateia.
A dor tem na guerra a cor de maior tom agora.
A dignidade é dispare nos povos e nas suas tantas crenças.
Primavera do mundo se quer, e toda língua sem avença
cria traumas, custa vidas, faz feridas em quem chora.
Quem não sabe conviver com os seus aflora diferenças.
No memorial das lembranças o ódio emoldura a história.
Aonde a guerra é a conquista unipolar do que seria a glória,
caem torres de impérios em mistérios de qualquer endoença.
Lado a lado se vêm as vitimas das vitimas das vítimas,
consolados por princípios éticos em crua disparidade.
Cantam hinos em Manhattan e outras mais tantas cidades.
Como é trágico o embate de fogo eterno das ilegitimidades.
A nuvem e a fumaça mata gente inocente nessa insanidade.
A memória mundial de onze de Setembro é terna e crítica,
Para quem quer no mundo o melhor dessa tal geopolítica.
É tempo de pensar na busca da paz com credibilidade.

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