Fotografia:Cristo Redentor -Paulo Camarão
coisa do demônio, do inferno.
Inesperado como faz frio
no centro do Rio, um gelo eterno.
Ascendam o sol pelo pavio
Preciso casaco, preciso de terno,
uma cana, caneca ou uma taça de vinho.
De costela e coberta, me alterno,
para espantar esse frio vadio.
O frio aqui não é nada moderno.
O Carioca é a ele arredio,
ninguém gosta, e eu não quero.
Qualquer lugar fica vazio.
No susto eu mesmo hiberno.
Tudo é abandono, é baldio.
Brrrr! Que frio no Rio, que inverno!
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