As abelhas trazem o pólen,
divulgando a floração.
A Lapa, de multi focos
do Rio, é a nova estação
Poesia fáz o Polem
do amigo Marcelo Mourão.
Os poetas para lá correm
reinventando a razão
Aonde versos socorrem
como a fome e o pão
fermentando toda prole
e saciando o coração.
Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
sábado, 15 de outubro de 2016
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Camisa amarela (TROUXINHA)
Vestiu uma camisa amarela e saiu por aí.
Danou-se de bater em panelas e não tem do que rir.
Pensou que o golpe era prá ela e ficou foi na mão.
Calada no papel de otária apoiou o ladrão.
Lixou-se para a democracia pois não sabe pensar
e gritou como uma louca varrída o fora Dilmá,
tacanha, o fora Dilmá, eu quero fora Dilmá.
Levava da fiesp um patinho como um gury bobão
E mugia quando o povo dizia: É golpe à nação, é golpe à nação.
Sobrou prá classe média inocente, sobrou fazer só careta
A elite vai ficar é com tudo, o golpe era bandalha
Vai abrir ao mercado o país e vender por comissão.
E até dar cabo dessa lavoura, com o tal do Serra mascate,
quer fazer um leilão.
Agora a boa moçada está protestando
Não deixam isso assim é um acinte,
golpear assim
Porque aos entreguistas nossas coisas
não se pode dedicar
Coxinha apoiando picareta,dançou foi a falseta
jurís-parlamentar.
Brincando com Assis Valente
domingo, 3 de abril de 2016
Golpe no direito de decisão
O que está em jogo agora não é se retiramos do poder esse ou aquele mandatário(a) eleito democráticamente desse ou daquele partido político ou vertente ideológica , é muito mais. O que não
podemos perder de vista é a tentativa de reduzir direitos do cidadão brasileiro a um mínimo suportavel pelas elites (1%) que dominam e sempre dominaram no Brasil. A conquista da cidadanía e a consequente exigência de ,com ela, repartir um mínimo de decisões sobre os caminhos políticos e econômicos que devemos seguir como Naçao é o cerne da questão agora.
O povo brasileiro exige por meio das manifestações contra a tentativa de golpe de estado com face jurídico\midiático\parlamentar que seu direito de cidadão seja absolutamente respeitado.
A cidadanía foi reconquistada ao custo de muitos, o poder decisório não pode ser surrupiado de forma abusiva, na mão grande.
A corrupção histórica brasileira deve e vai ser combatida por uma sociedade civil que se quer dona do seu nariz, e não por narizes seletos empoeirados de branco. Nossa realidade exige a participação de todos nas decisões nacionais. Quando a boca do Brasil profundo começa a gritar NÃO VAI TER GOLPE, ela está avisando que não abre mão de seu espaço para os impolutos de carreira, para os juizes do sem juizo final, para os corrúptos de avental mede em U.S.A que se atrevem a tentar reduzir direito de voto a pequeno detalhe.Não, de novo não. Não se resolve os graves problemas nacionais apequenando os domínios de um povo até os limites dos interesses de alguns pouco. Somos um país que lutou muito pela democracia, á ela não permitiremos que nos asaltem de novo, NÃO DE NOVO NÃO.
domingo, 27 de março de 2016
Peixe na bagunça ( beco da fome)
Fotografia: Ricardo Azoury
Caiu na rede é peixe, de sardinha a tubarão.
Na pimenta do reino deite, com a aguinha de um limão.
Sal grosso de moinho ajeite, na médida da pressão.
Bagunça ao paladar vem das ervas do pilão.
Caiu na rede em azeite, bem fácil de preparar
Pimentão, alho, cebola, cenoura não vem do mar
um pouco de vinho branco, perfeito pra deglaçar
o fundinho da panela, tem sabores de avatar
As ervas alucinantes, páprica, açafrão terra
Pimenta dedo de moça, manjerona que só ela.
Louro e capim limão, solução que nunca erra
Tomilho ,sálvia e tudo ao gosto dessa quimera.
Não podemos esquecer de picar bons dois tomates
O qüentro com talo e tudo, salsinha por arremate,
umas gotas de pimenta de esconjurar o covarde.
Leite, de côco mesmo, natural tem mais quilate
Fritando a posta em amido, no azeite já bem quente.
Depois a cebola, o alho, pimentão e cenoura ao dente
no banho de vinho branco, de valor mais condizente
voltando postas ao fogo, baixo agora, menos quente.
Um creme então se forma, é gostoso de colher.
Sabores à alma afloram, acredite quem quizer
com arroz branco, senhores, não sobra nem pro café.
Esse é o peixe na bagunça, é de bater palmas em pé.
Caiu na rede é peixe, de sardinha a tubarão.
Na pimenta do reino deite, com a aguinha de um limão.
Sal grosso de moinho ajeite, na médida da pressão.
Bagunça ao paladar vem das ervas do pilão.
Caiu na rede em azeite, bem fácil de preparar
Pimentão, alho, cebola, cenoura não vem do mar
um pouco de vinho branco, perfeito pra deglaçar
o fundinho da panela, tem sabores de avatar
As ervas alucinantes, páprica, açafrão terra
Pimenta dedo de moça, manjerona que só ela.
Louro e capim limão, solução que nunca erra
Tomilho ,sálvia e tudo ao gosto dessa quimera.
Não podemos esquecer de picar bons dois tomates
O qüentro com talo e tudo, salsinha por arremate,
umas gotas de pimenta de esconjurar o covarde.
Leite, de côco mesmo, natural tem mais quilate
Fritando a posta em amido, no azeite já bem quente.
Depois a cebola, o alho, pimentão e cenoura ao dente
no banho de vinho branco, de valor mais condizente
voltando postas ao fogo, baixo agora, menos quente.
Um creme então se forma, é gostoso de colher.
Sabores à alma afloram, acredite quem quizer
com arroz branco, senhores, não sobra nem pro café.
Esse é o peixe na bagunça, é de bater palmas em pé.
domingo, 31 de janeiro de 2016
Fantasiando a lógica
Para Adriana Cavalcante
Se o corpo não puder mais
que a alma se escancare
em todos carnavais,
Se o corpo não puder mais
que a alma se escancare
em todos carnavais,
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Surto de classe
Após o japones virar marchinha,
o juiz Moro algemar o cerveró;
Se o Aecinho tem poeira nas naritas,
Zezé Perrela não tem nada a ver com pó.
O rio Doce ganhou lama lá de Minas.
Prender o Cunha não é fácil, vejam só.
O fora Dilma é golpe na gasolina,
pôs a direita furiosa de dar dó.
Enquanto isso vou sambar no simpatia,
fantasiado de moralista gogó,
pois sou playboy bancado pela família,
no restaurante, sou facista, sou cotó.
Se faço parte da matilha financista,
sou onanista de política menor.
Eu dou risada da piada humanista,
Eu faço pista na imprensa fiofó.
Lá no Leblon eu brigo de brasilianista,
esse sou eu dentro dessa patriazinha,
se minha vista so minha alma avizinha,
nem faço ideia de onde fica Piancó.
Na zona sul não sei mais patavina,
quinta coluna americana, sou bozó.
Agora dizem que meu nome está na lista
pela propina no meu angú com giló.
domingo, 24 de janeiro de 2016
O cético pio
Fotografia: Adolfo Lindemberg Bonucci
O saber faz o cérebro
atlético
aonde o conhecimento
é peripatético.
O saber faz o cérebro
atlético
aonde o conhecimento
é peripatético.
domingo, 3 de janeiro de 2016
Maracutaia
Fotografia: Brasil Profundo- Intituto Pinheiro- SP
Fogos de artificio a eclodir o ovo.
Um mar de gente aqui, em busca de ano novo.
Parecem sorrir por satisfação.
Mas tem gente achando estar tudo horroroso,
fosse só elite, era mais gostoso,
porque dividir com essa multidão?
O movimento é forte contra essa corrente,
pois o povo é mais, povo é muita gente,
grupos sociais movendo união.
O politiqueiro roubou alguns cobres;
Brasil brasileiro é muito mais nobre,
não quer ser parceiro dessa servidão.
Hoje tudo explode; Céu de brigadeiro.
O calor é forte, o verão vem cheio,
quem não sente o mote forte da nação?
Corre um vasto mundo no meio da rua.
Vem quem é Raimundo, quem compactua,
e o brasil profundo busca solução.
A direita age, resta furiosa,
passa uma mensagem defumando as rosas.
É só sacanagem, é só ilusão.
Da alguns espirros, putreficam prosa,
mas são zica vírus, moscas venenosas.
Não conhecem livros Esquecem a história.
Fogos de artificio a eclodir o ovo.
Um mar de gente aqui, em busca de ano novo.
Parecem sorrir por satisfação.
Mas tem gente achando estar tudo horroroso,
fosse só elite, era mais gostoso,
porque dividir com essa multidão?
O movimento é forte contra essa corrente,
pois o povo é mais, povo é muita gente,
grupos sociais movendo união.
O politiqueiro roubou alguns cobres;
Brasil brasileiro é muito mais nobre,
não quer ser parceiro dessa servidão.
Hoje tudo explode; Céu de brigadeiro.
O calor é forte, o verão vem cheio,
quem não sente o mote forte da nação?
Corre um vasto mundo no meio da rua.
Vem quem é Raimundo, quem compactua,
e o brasil profundo busca solução.
A direita age, resta furiosa,
passa uma mensagem defumando as rosas.
É só sacanagem, é só ilusão.
Da alguns espirros, putreficam prosa,
mas são zica vírus, moscas venenosas.
Não conhecem livros Esquecem a história.
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