Fascínio é a ideia, no tempo, vizinha da paixão.
Represado em limites, os músculos só desafinam.
Trafegam sem rima destoando os pés, o tropeço e o chão.
Mas se o tempo, senhor de mim, me fez seu desatino,
Mas se o tempo, senhor de mim, me fez seu desatino,
se destino virei, faço eu mesmo objeto e regeneração.
Todo lento, devagar, devagar, devagar, devagarinho...
Todo lento, devagar, devagar, devagar, devagarinho...
Num carinho que possa trazer-me por rota alguma solução.
Eu comigo, sou o atributo do equilíbrio ausente.
Eu comigo, sou o atributo do equilíbrio ausente.
Desconhecido do meu próprio corpo, meu sozinho,
na nudez do desejo, de noite, de rua, de amor e de taça de vinho.
Desespero um sorriso de humor, que gargalhe da dor simplesmente.
Quero de volta a torta visão que me fez desde antigamente;
No esquerdo do peito, e no abraço, da trêmula mão, o caminho
desentrave em mim a barreira, e me devolva ao precipício da razão.
na nudez do desejo, de noite, de rua, de amor e de taça de vinho.
Desespero um sorriso de humor, que gargalhe da dor simplesmente.
Quero de volta a torta visão que me fez desde antigamente;
No esquerdo do peito, e no abraço, da trêmula mão, o caminho
desentrave em mim a barreira, e me devolva ao precipício da razão.
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