Acrílica sobre cartão preto- Brasilfolclore.hpg
Tambores rufando as peles, passam os garbos sobre as ruelas.
Na memoria da infância de pedras toda lembrança do que já não sei.
A história segue, soltam- lhe as pernas em seu um cortejo, hoje, é dia de santos reis.
Senhores, toquem suas violas, fole em sanfonas, mil talabares, cores, couros e platinelas.
Vibrem as cordas, Ternos da lira, louvem na vida o que eu não salvei.
Tragam as rabecas, e os reco-recos; Paramentados, tradição mantida.
Coro em catira, peçam a mirra mais caipira por tal gratidão.
Embaixadores, mestres da festa, digam a seresta de toda grei.
Venham bandeiras, mui respeitosas com seus alferes cuidando delas.
Tempos festeiros, tempos pandeiros, querem dinheiro para a nação.
Mas o diabo sempre aparece em meio à prece, com o Bastião.
Tem poesia no mestre ajudante, bem elegante dentro do fato.
Tipe e Retipe, mais Contratipe,num picnic cantam no ato.
Não há mulheres nessa folia, suas alegrias cobrem janelas.
Tudo termina no improviso, e em reboliço, segue a função.
Com alegria e sem muito a viso, seguem altivos, e lá se vão.
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