Perdi meu homem, assim,
na disputa
Fui procurar no jornal
por labuta
Sem ter o segundo grau
fui à luta
Pela criança topei
saia curta
Há quem me trate legal,
quem me furta
Sei esnobar no lençol,
fiquei puta
Levei porrada do cara
da justa
Falei que dói, mas ninguém
me escuta
Bebi mais um Red Bull
com cicuta
Só pra manter a atenção
na conduta
Topei cumprir a missão
la na praia
Agora entrei bem de linda
ordinária
Dei um doisinho, a bagana
era palha
Às vezes sou a sacana,
outra otária
Às vezes sou a sacana,
outra otária
Eu sobrevivo assim:
Candelária
Faço algum ganho no fim,
salafrária
Sou ninfetinha do rabo
de arraia
de arraia
Foi sem querer, opção
necessária
Mas sobrevivo no fio
da navalha
Levo um din din, um capim,
sou primária
Meu top é tudo, é tomara
que caia.
Não aprendi, mas já sei
a matéria
a matéria
Já fui obreira de cristo
com féria
Tenho quatorze, mas passo
mais velha
Pus la no Face outro nome:
Valéria.
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