Os livros que li me observam todos.
A mulher que amei já me quer ao longe.
Como Santa Teresa descarrilada de bondes,
a cidadania provoca à praça os moços.
Querem os dias felizes desprovidos de engôdos.
E tudo o que sei não passou de história,
e tudo o que sei foi costurado, na memória
do tempo de sol da sabedoria dos tolos.
Da casa sem cal, que é moradia nos morros,
descem todos para a avenida.
A cara sem sal, de decência desprovida,
dos políticos enxameia para a briga.
É o povo, muito povo, todo o povo.
Governantes querem os líderes que não são.
Eles não entendem nada dos claros recados
não entendem o que não querem,
mas os fatos gritam irados
explicitados na multidão.
Eles, os velhos mesmos, não virão para as ruas
Eles, os velhos mesmos, atordoados
não querem entender a nação.
Mesmo assim haverá mudanças.
Mesmo assim algo vai mudar, esta mudando, esta mudado.
O príncipe moderno, diversionista, esta pelado.
2 comentários:
Saudade!
Beijos,
Maria.
SAUDADE!
Maria
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