-Luiz Alberto de A. Freitas
-Todo ano a mesma coisa indelicada.
Sobem rios e caem chuvas no verão.
As tragedias se repetem, e sempre nada
se dedica em buscar a solução.
Quando os rios saem de suas beiradas,
invadindo um pacato cidadão.
Sempre aonde a pobreza instalada,
faz morada de última opção,
todo ano a agua vem sempre molhada,
tão certo como dois e dois são quatro.
Solução sempre e sempre é adiada,
deixando essa gente num hiato.
Substrato de uma tal grande Nação.
Obras são sempre tal, inacabadas.
Os rios perdem os cílios sem visão.
Ribeirinhos têm a vida devastada
num flagelo de auto repetição.
Choram perdas de vidas atordoadas.
Como escória ou subclasse em solidão.
Esse "PIB" de riqueza propalada,
encantada mais parece uma ilusão.
Concentrado dessa forma tão malvada,
entropia é uma desordem instalada,
escondendo uma outra ordem no colchão.
Se dizendo uma Terra de emergentes,
caricatos em seus maus deslizamentos,
porque deixam repetir esses momentos,
dessa forma infeliz e displicente ?
Porque não se age responsavelmente?
Porque tanto se subtrai solução.
No descaso corrupto de indolentes,
somem verbas como passe de condão
Quando sabem que essa verba é dessa gente,
Quando sabem que é essa gente a Nação.
Cidadania é a forma exigente
de cobrar outra atitude da União.
Mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário