Fotografia: Fast-food/ Joana
A cidade decide lá fora seus destinos
Os seus perigos urbanos comoventes
sobra aos ombros dos homens, o mundo
Sobre o mundo dos homens, os meninos
Reproduzem seus destinos salientes
Dos sorrisos encandecestes,dois caninos
Nos embrolhos o olhar vê em segundos
Cobra a lei de olho a olho dente a dente.
Há quem tenha por conta e dom divino
Um terreno fértil e bem fecundo
JÁ Prevendo contar contas corrente
A cidade é de sangue e tem taninos
Dizem que assim se vai à frente
Quanto mais se parecer um prato fino
Sobre o qual só quem come é pouca gente
No sabor dos tais motivos oriundos.
A cidade assim, a mim, me faz cansado
Ela é um templo erguido à multidão
Tanta gente correndo a tantos lados
Tanta gente quer a sua solução
Cada um por si é só ,e vai tão ausente
Construindo essa tal própria virtude
Nas calçadas passam múltiplos contentes
Mas a cada um o que sobra é um Fast-Food.
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