Fotografia: Menino Juan- G1
Pergunta lotado o Maracanã.Vegonha maior à polícia pertence.
Onde foi parar o menino Juan?
Cruel, a real baixada Fluminense
esconde uma prática não cidadã.
Aonde estará esse pobre menino?
Porque se escondeu num outro segredo?
Por que beco anda, ou está sumido?
O silêncio esconde a violência no medo?
Ou o silêncio do medo é o medo assumido?
Enquanto não esquece a comuna Danon,
seu rosto aparece no negro mais simples.
Meninos não somem no Alto Leblon,
O preço da vida tem muitas origens.
Nos becos escuros o direito é sem som.
No beco do pobre o surdo estampido,
esconde de fato uma outra razão.
Por que estará o menino sumido?
No beco da pobreza de um cidadão.
Nesse beco a vida é um ato foragido.
Pergunta a cidade inteira unida.
Cadê o Juan, o João do Brasil?
Essa pura questão tem que ser respondida.
Quem nele atirou? com que mão? que fuzil?
Que fração brasileira fêz essa ferida?
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com
Um comentário:
Parabéns!!!!!
Transformar em poesia uma realidade cruel é tramutação.
Maria
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