Talvez o que procuro,
esteja nos olhos do ciclone.
Se talvez lá não esteja,
esteja na língua sem nome,
dos lábios finos de sorrisos.
Como a esconder avisos.
Nas ondas do mar mais maduro,
no escuro arriscado esconjuro,
no caminhar casuísmo,
do meu próprio tsunami.
Talvez o que procuro,
seja eu mesmo nesse escuro,
já tendo perdido o liame.
Por isso, caso não me encontre,
ao pronunciar o meu nome,
eu tenha um codinome,
para acomodar os cinismos.
Caminhos de passos duros,
sem as aparas dos seguros.
Modo estrangeiro de viver.
Talvez o que procuro,
eu traga nos olhos dos murros,
dados nas pontas das facas,
com o perfume de alfavaca,
na carne dos inseguros,
para fazer o acontecer.
Nos tratos de submundo
os rasgos calam profundo,
quebrando pontas de estacas,
com as gargalhadas de prazer.
.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
Um comentário:
Bem vindo ao blogger e mais que isso obrigado por seguir o "Tá bom, eu confesso!" me sinto privilegiada por tantas cabeças pensantes estarem fazendo parte do grupo de seguidores do meu blog! felicidades amigo...
Postar um comentário