Para ler poesia basta ter calma, Para ler Poesia basta ter paixão, deixe-a incidir subcutânea, trama das retinas à veia aorta para faxina do coração.
Citações
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
SÓCRATES
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Ménage a trair ( O analfabeto poético)
Sabe quando uma mulher se aproxima de um poeta e se abre?
O poeta, esse tolo de idéias fora do lugar, acha que é para o homem.
Os heterónimos das pessoas às vezes têm outros planos, e neles se escondem.
E o que acontece?
É um engano!
Um engano de hormônios, um erro dos demónios mais sacanas.
Do que ela gostou ? Foi da poesia !
Então recorre naturalmente ao poeta, na sua jugular interna humana.
Atinge assim o sangue quente do homem, sem deseja-lo no ato.
Ela então diz alguma coisa sobre ser amiga, quando de fato sequer se conhecem.
Mas isso acontece.
A fêmea foi atraída pela carne quente da poesia, pela sua trama muscular subjetiva.
O homem então é só um cavalo dessa entidade afetiva, que passa a ser agora o guia.
Em seguida acontece com o afeto masculino uma azia de quem comeu torresmo e não podia.
Pronto!
Mais uma vez o poema traiu o poeta que traiu o homem.
O poema quase venceu o homem, como criatura subjulgando o criador.
como se nessa interface ele, o criador, se sentisse corneado consigo mesmo.
Num Ménage a trair, onde no final, ninguém ficou com ninguém dentro de sí.
Ou quase é isto, quando cada um sai consigo mesmo e algum saldo de poesia.
Para que se entenda, que ser poeta não é sempre o ocasional de pura alegria.
E a moral dessa história?
É que a desatenção em literatura pode fazer chifres em cabeças de cavalos.
Portanto caros poetas:
_ Cuidado.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
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Um comentário:
PÔRRA, Mauro, SENSACIONAL!!
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