A indiferença no amor é uma sentença,
condenação silênciosa a um final.
Ocorre quando já não há mais crença,
não há mais nada que convença,
a aliança partida é só normal.
É só normal olhar olhos nos olhos,
é nada ver, no que se desconhece.
No opaco rio já nem lágrima desce
e a nudez do nada, é descomunal.
Assim a vida segue parca decadente.
Quando um e outro são só tal e qual,
nesse acordo lento tudo é sem prazer.
Como ler notícia velha no jornal.
Nada vale a pena sem acontecer.
Viver amor morto é igual morrrer.
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