Clown-1999- Bernard Buffet
Sou um clown rodriguiano,
pois a vida é como ela é.
As vezes choro um engano,
outras o bebo num café.
Quando a paixão me abandona,
percalços de desilusão.
Meu peito é que vai à lona.
Sozinho levanto do chão.
Trago no calor humano,
malabares quando em pé.
Meu calcanhar é mundano,
virgem em cada mulher.
Cujo corpo nú profano,
para saber quem ela é.
Se a encontro dentro eu a amo,
se não a encontro, dou ré.
So Por amor me equilibro.
Calibro meu caminhar
de acordo com o carinho,
da cama que me acordar
Nenhum comentário:
Postar um comentário