Mulher deitada-1966- Di Cavalcanti
A mulher deitada ao meu lado chorava dores, seu corpo cheirava ao todo os sofrimentos seus.
Eram tantos sofrimentos de femininas cores, tive vontade de desvenda-los como um Deus.
Mas sendo apenas um homem de feição mortal, só pude abraça-la forte e aquecer-lhe o ventre.
A minha vontade mesmo era invadir-lhe o trauma com minhas armas de sorriso. Assim portando a espada de butilbrometo de escopolamina, cometi uma fatal atitude assassina, passional e apaixonada.
Matei a sangue frio suas tristezas físicas, e resgatei a felicidade sequestrada, devolvendo-a em tranquila paz para o conforto de minha namorada.
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