foto: marco Antonio Cavalcanti
Não vou hoje ao Tabajarassaber das suas ladeiras.
Ontem cidadania cara,
hoje busca primeira.
Onde a força da marra
amarra numa cadeia,
o morador que trabalha
ao outro da bandalheira.
Tabajara é um povo
de descendência guerreira,
há de quebrar esse ovo
que a serpente arreia.
Nessa atitude há quem queira
apagar todo estorvo
desta guerra de trincheira,
impostando algo novo.
Não vou, mas o abraço te chega
como um olhar de criança,
trocando algo que espreita
por gesto de esperança.
Cidadania na mesa
é prato dessa festança,
alimento das certezas
havendo de encher pança.
Uma ação certeira à hora
tirando gente da beira,
Para por no meio da roda,
fazendo-a pessoa inteira.
Tabajaras, essa escarpa.
Não cai no esquecimento,
por hoje não vou, lamento,
mas da próxima não escapa.
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