- DownloadHá tempos que as fronteiras são cerradas, tempos de maior escuridão , há tempos tão sem solidariedade, onde o olhar do outro é negação . Há tempos que as taças são trincadas , aonde a egoidade tem vazão, tais tempos têm as horas mais nubladas, as perguntas vão ao nada , quando as respostas escondidas não virão; São tempos de lutas mais acirradas, tempos de cansada volição, quando tentar parece ser a coisa errada, o mundo parece perder a razão. Então respiro fundo e busco a calma mais sensata, não me assustam as bravatas, há que ser a solução. Procuro encontrar o equilíbrio nas quebradas, nessa época tão ingrata desses tempos em questão. Confio que o tempo anda, é frio , no entanto tudo passa. Meus olhos ponho firmes na mirada, aos olhos de quem me faz tal negação. Nesses olhos antevejo a trama das ideias calcinadas, da ilusão desapontada , alem de só maior devastação. E nessas horas tacanhas, tristes, desanimadas, quando o nó da forca é a exclusão, eu tiro o pó do tempo na estrada e sigo o meu caminho, sou meu o chão. Percalços, como o vento, são passagem, no escuro hei que ter sempre coragem. Sem perder dignidade aonde é tempo de reconstruir uma nação.
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