Doze cordas Manassés,
um Drummond de mil Josés,
Copacabana aos meus pés
e essa lua cor de sangue.
As janelas são voyeurs,
sobra noite em dois cafés,
e um vinil girando até
minha existência exangue.
Doce vida de Felline
muito pouco me define.
Eu sou o corpo do crime,
sobre o tédio que me lambe.
Qual rabiscos de fanzine,
nada há em mim que se combine,
solidão não é sublime
à velha palmeira do mangue.
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