De sorte que aqui a dona Fifa
resolveu conduzir a sua trama;
Por si reproduziu uma estica
deu areia no hotel Copacabana.
No jogo da purrinha zero é lona,
quem sabe vai dizer como é que fica,
otário sempre é mesmo um cafona,
Chamaram um sujeito, o tal Fofana
e um inglês dirigiu essa titica.
Por vacilar na copa, feito zona,
o afro em bangu só se complica;
Mostrando o futebol jogado em lama,
o outro sumiu pra não ter cana,
sem se tocar com o rumo dessa briga.
Mas toda a cidade os desabona,
achando que da festa fosse dona.
Doando tíckets a gente amiga,
agora a coisa fica leviana.
Em cana essa dupla de estrangeiros,
por causa de uma prática mundana,
que é a de enxaguar algum dinheiro.
Suíça financeira é um Nirvana.
Enquanto o Joseph toca a sanfona,
os outros se confrontam na quadrilha,
e a nota verde é a que mais estribilha
no cofre do hotel formando pilhas,
o fair play do esporte aqui detona.
Enquanto a bola rola nos gramados
dos elefantes brancos de concreto,
alguns meninos ficam bem cercados,
por divergirem do que não é certo.
São presos por P M ou delegado.
Sininhos e sirenes fazem grita;
No jogo o Brasil só nos irrita,
e a gente se entorpece na birita,
dizendo que o centravante é culpado.
Essa pelada é coisa de onanista,
se extravasando ao ver correr a bola,
mas o prazer vem das mãos do cambista,
e é pago sem perguntas moralistas,
desejo a se exercer pesando Dólar.
Por fim de um sete a um, deu Alemanha.
destrói-se a farsa do bom futebol.
Á sombra de cinquenta a gente apanha,
por dirigentes vivos no formol.
Enquanto cantam o hino nacional,
distantes dos problemas e patranhas,
ouvindo um alemão gritando é gol
a turma corre do pau dos meganhas,
e as vaias dos bacanas pegam mal.
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