Fotografia: Marcos Estrella
Com o tempo e com peito aberto, é o que penso,
com a experiência viva das datas tantas passadas,
aprende-se, assim, a identificar preconceitos;
Quando lâminas afiadas na pedra amolada do silêncio.
Rasgam a realidade, de um só jeito, disforme.
evidente no que o corte é exposto e pre-propenso.
A nudez é trajada de medo do momento
a atitude é gritante e fria, mais velada.
A desumanidade individual humana toma assento,
ou é o que dela resta, como leito seco do prévio ou do nada.
Desce o rio que corre em silencioso intento,
de quem quer se socorrer no incorrer da falha,
e sem saber, já de pronto descortina a imagem revelada.
Pintura reluzente e redundante, sempre a denunciar como um calhau o obscuro universal do particular
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