Fotografia: Mãe Menininha do Gantois- Luciano Andrade
São disponíveis aos seus rebentos essas senhoras.
Seram meninos eternamente por toda vida.
Sempre a eles vêm sorridentes, comum guarida.
Seram seus colos, o aconchego para as feridas.
Pois guardiãs das atenções, são carinhosas.
Temos de todas as opções, da elite ao povo.
Sujas de graxa, trabalhadoras, sujas de ovo.
No coletivo são condução, pilotam manche de avião.
Se eles não podem, dizem que não.
Mães de juízes são um palavrão
que o estádio louva sempre de novo.
Saem de casa pra trabalhar de madrugada.
Os filhos delas têm um porto para a chegada.
Trazem remédios, fazem o gosto, matam a fome.
Muitas das vezes são da família o esteio e fonte.
Lavam vasilhas, vão pra Brasília, são empregadas.
Cobrem do frio, fazem silêncio, não cobram nada
Costuram roupas, pintam cabelos e fazem unhas.
Essas doutoras dizem conselhos, são testemunhas.
Dirigem carros, fumam cigarros, levam á escola.
Olham por dentro, fazem alentos, beijam quem chora.
São diretoras, sabem de tudo, são professoras, valem penhora.
Depois que partem ficam maiores que se supunha.
Sempre presentes, ganham presentes feitos de laços.
Ricas ou pobres, se for sem cobre, ganham abraços.
No mês de maio se comemoram em felicidades.
Há um carinho que reverbera em toda cidade.
Sejam idosas ou jovens mães de pouca idade.
Há vida nelas, dessa aventura são os regaços.
Pátria mãe, puta mãe, língua mãe, nave mãe!
Casa de mãe, papo de mãe, coisa de mãe!
Coração de mãe é assim, de todos mãe!
Materna por natureza é a vida feminina.
Houvera Deus criado a crença dessa estima,
mulher é mãe, e toda mãe da rima à vida.
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Um comentário:
Lindo!
Proteção maior que mãe não existe.
Beijos, MARIA
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