Fotografia: Museu da Pampulha- Leandro S. Soares
Nas minhas memórias de palha, onde guardo o que se passou,
achei uma pequena agulha.
Almoço em domingo pirralho,
Dos tempos do tio "Nonô".
Para quem não tinha família,
onde a vida não era uma flor,
Comer bife com ervilhas,
era agua fresca de bilha,
pequeno tempero de amor.
Saudades feitas nas curvas
arquitetadas da Pampulha,
modernista assim, sem pudor.
Recordo tirando as luvas,
aonde a lembrança fagulha,
do mar, que em que Minas faz turra,
e a infância em mim preservou.
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