Faremos tudo que quisermos,
mas somente se estivermos juntos.
Um conjunto em desconjunto.
Segura o leme, e veremos
um mar, de homem e mulher
num bar, boteco bunda em pé.
Isso e tudo, nem mais, nem menos.
passemos assim o tempo,
ele não da marcha ré.
Mas se você quer dinheiro,
deixe dizer-lhe na fé:
Cuidado ele é de comprar.
Toma-lhe o Tao todo, inteiro,
dinheiro é tempo primeiro.
Depois é que vem solidão.
Vê como é passageiro?
Retranca qualquer de zagueiro,
fila do ponto em 'buzão",
currículo de ter carreira,
carteira de por coração.
Se você der mole ele abraça,
passa a lhe comer mulher.
Se perceber, perde a graça,
você fica sem pau na mão,
sem ter quem lhe faça em brasa,
sem dividir manhãs e pão.
Para alem do sucesso pandeiro,
ou dos percalços de paradeiro,
da sua própria profissão.
Olha bem onde a vida lhe engana,
joga você na cama,
então não põe mais ninguém não.
lá onde você se molha
pelas entradas e encolhas,
pondo um rabbit na paixão.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
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