Ligações perigosas, 1926, René Magritte
Um defeito na linha do metrô.
Um desfeito no meu coração,
diz-me ao corpo, agora não vou,
pois se for sem amor quero não.
Na poesia cardíaco-decô,
nano corte mostrando ilusão.
Fico sozinho, prefiro, eu não vou
alimentar com você solidão.
Sou um branco de sangue nagô,
cujo anjo torto ensinou,
anulando com a arte de um gol,
os desiguinios da má sedução.
Ausenta de mim seu lençol,
aonde nosso amor acabou
no tetrahidrocanabinol,
ao querer que eu vá, eu não vou.
Nem ouço mais aquela canção,
que o Roberto Carlos cantou,
Tocada baixinho na estação
arcoverde de um jeito retrô.
Você sabe bem onde estou.
Vai com a saudade e fica.
pois já o amor não bate, complica.
diz-me o fim e por isso não vou.
http://www.mauro-paralerpoesiabastatercalma.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário