Livre o congresso nacional....
Clube do sonegador, traficante mas legal.
A meio pau deputados de valor.
E o general de pijamas nos legou, pelos jornais, a nova fralde social; assim vai mal !
O viaduto hoje é teto meu amor, por onde roncam barrigas e importados do Japão.
Num povo louco a vida insiste em passar por,
trincados dentes indigentes sempre a lamber sabão.
Novo bandido assessora o delegado, trazendo ao lado a puta loura ao celular. Então sem fome um presunto é desovado, decidido, empacotado e sem idade pra votar.
Enquanto isso amantes da corrupção, bloco do sujo mais famoso a desfilar, laraiá.......
vende respostas pra toda licitação, e bebe uísque parodiando Calabar.
Meio sem graça o sambista descontente afiando a sua língua, apaixonado faz sangrar,
um novo samba pra essa comissão de frente, comissão grémio central do rufião parlamentar.
Traz em destaque as esposas infiéis, Numa alegoria à vistas jogam lama no altar,
escancaradas vêm cheirando uns papeis, elas são as caridosas da união LBA.
Eu digo: Livrem o congresso nacional........
Tem as meninas que amam por contrato, de fino trato levam um senador ao céu.
Comprometidos com esse estranho sindicato, Vão parar lá na Suíça pra passar lua de mel.
Enquanto isso, assim bem discretamente, lá no silêncio das estrações minerais, Carajas.......
O ouro pouco a pouco vira anel de outra gente, e a vida passa em estuprados matagais.
Os juizados, homens de melhores causas, sem querer ficam sem calças e sem ter o que falar,
posto que a lei usa um bustiê sem alças, desvendando em suas coxas tatuagem tão vulgar.
Pra completar tem a ala dos lobistas, extensa lista de tão surdas percussões, trazem nas mãos informações e economistas, crupiê existencialista em maculadas tranzações.
E nesse enredo tão cruel de disparates, o povo canta em união de epidemias, Malariá......
Sem ter educação e sem saúde que os trate, sobrevivem ao Carnaval do dia a dia.
Eu digo: Livrem o congresso nacional........
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